Acontece que sou desconfiada...
Acontece que por mais sincera não me empolga demonstrar....
Acontece que as atitudes me parecem programadas e
Acontece que eu detesto todas as regras e as crio todo o tempo....
Acontece que sou intensa...
Acontece que nego...
Acontece que me perco, por mais regrada que esteja e
Acontece que perdida é que me encontro...
Acontece que não gosto de perder o tempo...
Acontece que cada dia é um dia a menos...
Acontece que cada dia é uma vontade a mais...
Acontece que vontade e tempo é vida...
Acontece que sei quem sou...
Acontece que sei que quero...
Acontece que sou o que quero...
Acontece que o ver não é real...
Acontece que a maioria vê o que quer...
Acontece que não sou a maioria...
Acontece que nem quero...
Acontece a solidão...
Acontece que a maioria é só solidão e
Acontece que sozinha é sem solidão...
Acontece que quero me mostrar
Acontece que não querem ver...
Acontece que a gente vê mesmo que não haja a mostra e
Acontece que o que se mostra é o que nem quer se ver...
Acontece que acontece e
Acontece que não posso prever nada mesmo
Que vá acontecer....
sábado, 27 de novembro de 2010
domingo, 7 de novembro de 2010
Saudade
Abre os braços sobre a rocha ...enlaçada pela brisa da estação chuvosa..o vento acaricia a nuca, abraça a cintura e tempera a boca...
As estrelas desceram pra respirar as flores e de braços abertos sente da outra ponta a força que projeta o corpo ao sonhos e às ideias que voam perdidas...livres...perdidamente livres em novos horizontes.
O cheiro penetra sem muita força por parte dela e a domina por completo, todo o lugar em seus pulmões e o vento a levando... teme abrir os olhos e perder o cerrado, perder o cheiro, perder o brilho...
O eu tomado pelas preces, divagações e cheiro, todo o cheiro do cerrrado...
Respira profundamente a fim de guardar na memória mais escondida, mas ele se solta, o vácuo toma conta do entorno e pesa sobre o seu corpo, a testa franze e os olhos se abrem em frente a árvore que brilha...
sábado, 30 de outubro de 2010
Delete
Conceitos nunca estão prontos e acabados, mas hoje dois conceitos com suas interpretações atuais me intrigam e despertam o espanto criativo.
MEDO:reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos que causam aumento da freqüência cardíaca, aceleração na respiração e energização dos músculos.
MEMÓRIA:prática social correlata a outras que traz a necessidade de se perceber que sujeito a está construindo a partir de que lugar social e com finalidade.
Por um instante tente mesclar os dois... Por mais quimicamente biológico que seja, o medo muda de sujeito para sujeito, de acordo com sua própria experiência de vida, papel social, classe, formação e tudo que abarca o viver dos sujeitos históricos.
Fato: de alguma forma o mundo nos assusta. E a ciência encontra mecanismos para apagar os medos ou dissociá-los dos sintomas de ansiedade causados por ele com drogas específicas que agem em regiões cerebrais especializadas.
Mal a discussão aparece e já não se discute os problemas em apagar uma parte da memória e sim como e quando se deve fazer.
Caminhamos realmente pra uma sociedade que se aliena e procura apenas prazer e o "bom", o que traz uma relatividade significativa, uma vez se que a memória é seletiva de acordo com a experiência presente dos sujeitos, o esquecimento também o é.
Se a disputa por hegemonia entre as classes padroniza a memória de cidade, de nação, de necessidade, imaginem o que não se padronizaria apagar...
Mentes em branco... Apenas sensações boas, prazerosas, positivamente estimulantes? Pra quem?
O que é bom, prazeroso, estimulante? Como o medo, o trauma, formaram o indivíduo? O que retiro dele, "deletando" algo que o forma há 5, 10 anos?
Por mais anormal que pareça, a mente não está desligada do ser que compõe a sociedade, não posso tratá-lo em separado, suas ações e reações provocam transformações reais que afetam os demais.
Anacronismos a parte, Narciso viveria feliz hoje, todos querem espelhos, sua própria noção de beleza, de bom, de "qualidade"...
Que monotonia, acho que tô com medo....
MEDO:reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos que causam aumento da freqüência cardíaca, aceleração na respiração e energização dos músculos.
MEMÓRIA:prática social correlata a outras que traz a necessidade de se perceber que sujeito a está construindo a partir de que lugar social e com finalidade.
Por um instante tente mesclar os dois... Por mais quimicamente biológico que seja, o medo muda de sujeito para sujeito, de acordo com sua própria experiência de vida, papel social, classe, formação e tudo que abarca o viver dos sujeitos históricos.
Fato: de alguma forma o mundo nos assusta. E a ciência encontra mecanismos para apagar os medos ou dissociá-los dos sintomas de ansiedade causados por ele com drogas específicas que agem em regiões cerebrais especializadas.
Mal a discussão aparece e já não se discute os problemas em apagar uma parte da memória e sim como e quando se deve fazer.
Caminhamos realmente pra uma sociedade que se aliena e procura apenas prazer e o "bom", o que traz uma relatividade significativa, uma vez se que a memória é seletiva de acordo com a experiência presente dos sujeitos, o esquecimento também o é.
Se a disputa por hegemonia entre as classes padroniza a memória de cidade, de nação, de necessidade, imaginem o que não se padronizaria apagar...
Mentes em branco... Apenas sensações boas, prazerosas, positivamente estimulantes? Pra quem?
O que é bom, prazeroso, estimulante? Como o medo, o trauma, formaram o indivíduo? O que retiro dele, "deletando" algo que o forma há 5, 10 anos?
Por mais anormal que pareça, a mente não está desligada do ser que compõe a sociedade, não posso tratá-lo em separado, suas ações e reações provocam transformações reais que afetam os demais.
Anacronismos a parte, Narciso viveria feliz hoje, todos querem espelhos, sua própria noção de beleza, de bom, de "qualidade"...
Que monotonia, acho que tô com medo....
domingo, 24 de outubro de 2010
A fuga...
Vontades....
Atos que podem ou não ser praticados em obediência a um impulso ou a motivos ditados pela razão.
Vontades são atos, mesmo quando não colocados em prática, são potencialmente atos, são o emaranhado de desejos e quereres que povoam as mentes, mesmo as senis.
Enquanto potências obscurecem o simples fato de existir, simples....
Acordar, comer, trabalhar a fim de comer, dormir, acordar... "A existência precede a Essência"
Existe, se descobre, surge no mundo e se define!
Hum, mas sabe o cheiro do café? Não é mais prazeroso que seu sabor?
Ainda assim se faz necessário a existência, o olfato, o tato, o paladar, o café...
Como é simples a existência, como é fácil, prática e objetiva....Totalmente sem graça...
Eu quero a essência!!!!!!!!!
E eu quero agora!!!!!!!
Atos que podem ou não ser praticados em obediência a um impulso ou a motivos ditados pela razão.
Vontades são atos, mesmo quando não colocados em prática, são potencialmente atos, são o emaranhado de desejos e quereres que povoam as mentes, mesmo as senis.
Enquanto potências obscurecem o simples fato de existir, simples....
Acordar, comer, trabalhar a fim de comer, dormir, acordar... "A existência precede a Essência"
Existe, se descobre, surge no mundo e se define!
Hum, mas sabe o cheiro do café? Não é mais prazeroso que seu sabor?
Ainda assim se faz necessário a existência, o olfato, o tato, o paladar, o café...
Como é simples a existência, como é fácil, prática e objetiva....Totalmente sem graça...
Eu quero a essência!!!!!!!!!
E eu quero agora!!!!!!!
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
XIS
Ele senta e espera, ao seu redor nada parece colorido, vivo, quente.
A música entra em sua cabeça e as ondas sonoras batem e soam em todo seu corpo...estático atirado à mesa junto aos demais pedaços de carne.
As vozes são pequenos ruídos ao fundo pálido e cinza de sua vida... Os olhos internos, ali em cada recôndito, acantonado na mente...
O outro o vê, belo, andar firme, olhar centrado compassado à música...corpo, mente e música num só ritmo alcançando a mesa.
Entre risos, falas e cores parece o centro dos outros astros ao seu redor... encantadoramente líder!
Na vida o segredo é o mesmo que na fotografia: lentes, luz, ângulo e enquadramento...
XISSS
A música entra em sua cabeça e as ondas sonoras batem e soam em todo seu corpo...estático atirado à mesa junto aos demais pedaços de carne.
As vozes são pequenos ruídos ao fundo pálido e cinza de sua vida... Os olhos internos, ali em cada recôndito, acantonado na mente...
O outro o vê, belo, andar firme, olhar centrado compassado à música...corpo, mente e música num só ritmo alcançando a mesa.
Entre risos, falas e cores parece o centro dos outros astros ao seu redor... encantadoramente líder!
Na vida o segredo é o mesmo que na fotografia: lentes, luz, ângulo e enquadramento...
XISSS
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Sedução
Entre olhares e atitudes sublimes ele se move e é tão suave, quase não ouço seus pés tocarem o chão, porém é altivo e é até capaz de amedrontar, não fosse imensa sua sedução.
Dormindo é como se a paz tivesse ocupado o leito, não apenas sua beleza, sua respiração intensa, sua força, seu cheiro... ahhh seu cheiro....
Respiro e é como se eu própria fosse tomada por sua altivez. quando finalmente abre os olhos, é como se o oceano me chamasse e me entrego.
A viagem é completa, as ondas suaves molham os meus pés, diante daquele infinito mar não sinto nada que não seja vontade e lentamente sinto os meus joelhos serem tomados...Envolto o meu abdômen, costas, pescoço... A respiração ofegante do oceano nas pontas das orelhas e o mergulho é inevitável.
Fecho os olhos e quando os abro o calor do sol me aquece, são os reflexos de sua cor ali parado em frente a mim, cauteloso, devagar, inteligentemente certeiro suas garras me abraçam e sinto o sangue escorrer pelas costas, esquentar as pernas e finalmente se fez tigre, predador...
domingo, 2 de maio de 2010
Lambe o canto da boca.
Liam reflete sobre todos os textos que lê, mesmo os mais fúteis, mas sede várias horas de sua medíocre vida àqueles de conotação e denotação (preferencialmente) sexuais.
Não chegaria a dizer que o Q.I. de Yana supera o de Liam, visto que existem inteligências diferenciadas, por mais que o deste seja incrivelmente atraente e beirando a completude, pelo menos pra mim.
De fora, Liam é crítico, existencialista e lacaniano, com uma retórica que só perde pra quantidade absurda de informações livrescas que possui, mas que infelizmente não escondem completamente a prepotência, arrogância e machismo que também o caracterizam! Nada como a convivência...
Yana: bela, sublime, firme, meiga, a retórica não faz parte de seu simples cotidiano pouco livresco, pouco crítico, mas consciente de seu mundo e com inteligências próprias a ele é sensualmente sábia. Mesmo quando seus olhos mostram toda carga ciumenta e possessiva que sua boca e tato lutam pra esconder. De perto...
Meros personagens coadjuvantes movimentando-se no emaranhado de desejos e idéias de Dani, que os faz dançar e bailar pelo salão brilhante de sua vida. Não manipulador, menos ainda falso, Dani tem o ego maior que seu encanto, maior que sua própria vontade sexual e alimenta esse monstro com Yana e Liam.
Se sentir desejado é mais prazeroso que ceder a essa vontade, a astúcia e audácia de Liam que com seu jogo planejadamente estratégico de o fazer querer, com brincadeiras e elogios intelectualizados criam uma teia sedosa e forte na qual Dani finge se prender mais e mais contrastando com a submissão, doação e doçura com que Yana se oferece, é a própria tentação, venha sou sua...
Em seu individualismo narcisista, Dani goza a presença dos dois em suas noites, conversas e diversões, como um banquete para seu insaciável ego, se excita com a mínima sombra de desejo dos coadjuvantes de seu show...
Yana em sua doação submissa pouco repara Liam e este a menospreza como um delicioso pedaço suculento de carne que nos dá alguns minutos de prazer, toma imenso tempo de nossa digestão e é expelido em grande quantidade, visto que pouco se aproveita...Convivem, porque rodeiam Dani e este adora a disputa.
O fim do jogo não é surpreendente, Dani continua sozinho, como sempre quis por mais que negue e lamente, Liam se deleita com Yana que submissamente conquista o macho dominante e controlador que alimenta com mentiras seu ciúme e posse...
E foram felizes para sempre...
O que vos sobra, sou eu!
O sarcasmo!
Não chegaria a dizer que o Q.I. de Yana supera o de Liam, visto que existem inteligências diferenciadas, por mais que o deste seja incrivelmente atraente e beirando a completude, pelo menos pra mim.
De fora, Liam é crítico, existencialista e lacaniano, com uma retórica que só perde pra quantidade absurda de informações livrescas que possui, mas que infelizmente não escondem completamente a prepotência, arrogância e machismo que também o caracterizam! Nada como a convivência...
Yana: bela, sublime, firme, meiga, a retórica não faz parte de seu simples cotidiano pouco livresco, pouco crítico, mas consciente de seu mundo e com inteligências próprias a ele é sensualmente sábia. Mesmo quando seus olhos mostram toda carga ciumenta e possessiva que sua boca e tato lutam pra esconder. De perto...
Meros personagens coadjuvantes movimentando-se no emaranhado de desejos e idéias de Dani, que os faz dançar e bailar pelo salão brilhante de sua vida. Não manipulador, menos ainda falso, Dani tem o ego maior que seu encanto, maior que sua própria vontade sexual e alimenta esse monstro com Yana e Liam.
Se sentir desejado é mais prazeroso que ceder a essa vontade, a astúcia e audácia de Liam que com seu jogo planejadamente estratégico de o fazer querer, com brincadeiras e elogios intelectualizados criam uma teia sedosa e forte na qual Dani finge se prender mais e mais contrastando com a submissão, doação e doçura com que Yana se oferece, é a própria tentação, venha sou sua...
Em seu individualismo narcisista, Dani goza a presença dos dois em suas noites, conversas e diversões, como um banquete para seu insaciável ego, se excita com a mínima sombra de desejo dos coadjuvantes de seu show...
Yana em sua doação submissa pouco repara Liam e este a menospreza como um delicioso pedaço suculento de carne que nos dá alguns minutos de prazer, toma imenso tempo de nossa digestão e é expelido em grande quantidade, visto que pouco se aproveita...Convivem, porque rodeiam Dani e este adora a disputa.
O fim do jogo não é surpreendente, Dani continua sozinho, como sempre quis por mais que negue e lamente, Liam se deleita com Yana que submissamente conquista o macho dominante e controlador que alimenta com mentiras seu ciúme e posse...
E foram felizes para sempre...
O que vos sobra, sou eu!
O sarcasmo!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Aquele no espelho
Na atividade diária de construção do conhecimento, a temática do eu provocou mais choque no que leciona, pois há tanto tempo construindo esse conceito tão facilmente demolido...
...Imaginação, ficção, conjunto de percepções, de ideias, vazio, algo construído com a experiência, substância corpórea e pensante...
...Tantas filosofias, belas, sublimes, intrigantes e incompletas, como todos os nossos conhecimentos...
Quando se despi do papel de formador, de estimulante do pensar crítico o que resta ainda é o homem moderno que olha no espelho e vê um Frankenstein, um ser feito de partes de mil coisas que ocorrem e aparecem de forma muito rápida e que juntas formam um todo imperfeito com marcas visíveis e que não se encaixa em lugar algum, não é nada, mas é várias coisas!
O típico homem moderno, filho de feministas e conservadores, libertários consumistas, intelectuais anarquistas, marginalizados elitistas e toda série de contradições do mundo aceleradamente em transformações que não mudam nada!
Quando se despi da certeza, da competência, do carisma, do sucesso, do dever, do direito, o que sobra?
O que olha no espelho e busca para além das marcas e junções? Quem é aquele que mexe no seu cabelo, repara nas suas rugas e o toca tentando se reconhecer?
Perdido entre idealismos, barrados pelo duro materialismo histórico que não determina mas influencia sim, todas as lutas, decisões, gostos, na verdade, dialético: não se sabe onde começa o idealismo e termina o materialismo, só se percebe as influências recíprocas e contraditórias.
Aquele no espelho é o sucesso profissional do abandono de tudo, da loucura e força...
...Aquele no espelho é a solidão que crê na coletividade...
...Aquele no espelho é o irmão que sofre a ausência do ser mais querido...
...Aquele no espelho é o que escolhe o alimento que o corpo precisa ou que a mente deseja...
...Aquele no espelho, está vivo, porque come e vazio, porque isso implica em abandonar ideais...
...Aquele no espelho é ele, é o que o mundo espera dele...
...Aquele no espelho é o que sobrou da dor, do abandono, do fracasso...
.
..Aquele no espelho é o vencedor!
Sozinho, vivo, vestido, limpo, bonito, corado...completamente MORTO...
...Imaginação, ficção, conjunto de percepções, de ideias, vazio, algo construído com a experiência, substância corpórea e pensante...
...Tantas filosofias, belas, sublimes, intrigantes e incompletas, como todos os nossos conhecimentos...
Quando se despi do papel de formador, de estimulante do pensar crítico o que resta ainda é o homem moderno que olha no espelho e vê um Frankenstein, um ser feito de partes de mil coisas que ocorrem e aparecem de forma muito rápida e que juntas formam um todo imperfeito com marcas visíveis e que não se encaixa em lugar algum, não é nada, mas é várias coisas!
O típico homem moderno, filho de feministas e conservadores, libertários consumistas, intelectuais anarquistas, marginalizados elitistas e toda série de contradições do mundo aceleradamente em transformações que não mudam nada!
Quando se despi da certeza, da competência, do carisma, do sucesso, do dever, do direito, o que sobra?
O que olha no espelho e busca para além das marcas e junções? Quem é aquele que mexe no seu cabelo, repara nas suas rugas e o toca tentando se reconhecer?
Perdido entre idealismos, barrados pelo duro materialismo histórico que não determina mas influencia sim, todas as lutas, decisões, gostos, na verdade, dialético: não se sabe onde começa o idealismo e termina o materialismo, só se percebe as influências recíprocas e contraditórias.
Aquele no espelho é o sucesso profissional do abandono de tudo, da loucura e força...
...Aquele no espelho é a solidão que crê na coletividade...
...Aquele no espelho é o irmão que sofre a ausência do ser mais querido...
...Aquele no espelho é o que escolhe o alimento que o corpo precisa ou que a mente deseja...
...Aquele no espelho, está vivo, porque come e vazio, porque isso implica em abandonar ideais...
...Aquele no espelho é ele, é o que o mundo espera dele...
...Aquele no espelho é o que sobrou da dor, do abandono, do fracasso...
.
..Aquele no espelho é o vencedor!
Sozinho, vivo, vestido, limpo, bonito, corado...completamente MORTO...
sábado, 16 de janeiro de 2010
Liberdade Sexual
POr falar em normas, nada mais normatizado que a libido!!!!
Sempre tem alguém analisando seu comportamento, principalmente sexual...ainda que não o seja!
As mulheres queimaram o sutiã, lutaram pela liberdade sexual, começaram a decidir se queriam ou não ser mães utilizando anticoncepcionais, clamaram direitos trabalhistas e são vigiadas, julgadas e analisadas, por elas mesmas na maioria das vezes!
Ninguém é dono do próprio corpo, se defende a propriedade privada com unhas, dentes e leis e o corpo continua coletivo...delírio ou a propriedade privada é que deveria ser coletiva???
"A, ela está pensando que é de ouro, por isso não solta."
"Nossa que vadia, como consegue ficar agarrando ele dessa forma, que falta de bom senso."
A hipocrisia da igualdade toma conta das pessoas mais "doidas", "descoladas" ou outra gíria "pós-moderna" estúpida que mascara a idéia da virgem, pura e casta, dependente e bem para o deleite único e exclusivo do seu senhor!
Shiu!!! Não fale!!! Que feio, não permita a mão aí!!!! Que vulgar!!! Mas o que é isso???? Oh!!!
É assim, sinta assim, nesse lugar, o único que pode!!! Aqui não, proibido!!!
Olhe-se no espelho! Nada lhe pertence, nem seu corpo!!!
Sempre tem alguém analisando seu comportamento, principalmente sexual...ainda que não o seja!
As mulheres queimaram o sutiã, lutaram pela liberdade sexual, começaram a decidir se queriam ou não ser mães utilizando anticoncepcionais, clamaram direitos trabalhistas e são vigiadas, julgadas e analisadas, por elas mesmas na maioria das vezes!
Ninguém é dono do próprio corpo, se defende a propriedade privada com unhas, dentes e leis e o corpo continua coletivo...delírio ou a propriedade privada é que deveria ser coletiva???
"A, ela está pensando que é de ouro, por isso não solta."
"Nossa que vadia, como consegue ficar agarrando ele dessa forma, que falta de bom senso."
A hipocrisia da igualdade toma conta das pessoas mais "doidas", "descoladas" ou outra gíria "pós-moderna" estúpida que mascara a idéia da virgem, pura e casta, dependente e bem para o deleite único e exclusivo do seu senhor!
Shiu!!! Não fale!!! Que feio, não permita a mão aí!!!! Que vulgar!!! Mas o que é isso???? Oh!!!
É assim, sinta assim, nesse lugar, o único que pode!!! Aqui não, proibido!!!
Olhe-se no espelho! Nada lhe pertence, nem seu corpo!!!
Normose: eu tenho!!!
Hoje, encontrei um artigo sobre esta novíssima doença: a normose.
A normose nada mais é que a necessidade em ser normal, adequado as normas, padrões... de beleza... de hábitos, de bens, de profissões... mas quais seriam as normas adequadas e quem é que diz que elas são adequadas?
Essa é a grande questão, quando dizemos a moda, a sociedade, o mercado, não estamos dando nomes claros aos sujeitos que ditam essas supostas regras brilhantes e adequadas e, o mais importante, com que objetivo esses sujeitos as criam!!!!
Enfim, percebo que tento me adequar todos os dias, quando tento parecer normal no trabalho e quando sou louca fora dele, não há diferença, a tentativa de adequação é a mesma!!!
Até as loucuras são padronizadas!!!! Até os loucos apontam outros loucos!!! Normosiados!!!!
Gosto de perfurações, alterações corporais esquisitas, falar palavrão...adoro os homens, inclusive fisicamente (hum), mas não o seu cheiro e gosto...sem rótulos por causa disso...adoro amigos...adoro thai...amo sofás amarelos, coisas coloridas...fundo preto e rock n' roll...mesmo desencaixada!!! Stanley Kubrick total, real, normal!!!
Parece que a humanidade é diferente em mim, sou tantos seres que não consigo me relacionar com outros, penso que se liga ao interesse em conhecer sempre um só de mim!!!
Culpa minha e da minha doideira dos encaixes!!!! Tenho que ser um lego? Posso realizar as práticas sociais conjuntas, coletivas e necessárias sem ser uma peça perfeita?
Tenho rebarbas, menos pela fabricação do que pelo uso...E como a maioria tenho normose todos os dias, por mais que eu negue!!!
A normose nada mais é que a necessidade em ser normal, adequado as normas, padrões... de beleza... de hábitos, de bens, de profissões... mas quais seriam as normas adequadas e quem é que diz que elas são adequadas?
Essa é a grande questão, quando dizemos a moda, a sociedade, o mercado, não estamos dando nomes claros aos sujeitos que ditam essas supostas regras brilhantes e adequadas e, o mais importante, com que objetivo esses sujeitos as criam!!!!
Enfim, percebo que tento me adequar todos os dias, quando tento parecer normal no trabalho e quando sou louca fora dele, não há diferença, a tentativa de adequação é a mesma!!!
Até as loucuras são padronizadas!!!! Até os loucos apontam outros loucos!!! Normosiados!!!!
Gosto de perfurações, alterações corporais esquisitas, falar palavrão...adoro os homens, inclusive fisicamente (hum), mas não o seu cheiro e gosto...sem rótulos por causa disso...adoro amigos...adoro thai...amo sofás amarelos, coisas coloridas...fundo preto e rock n' roll...mesmo desencaixada!!! Stanley Kubrick total, real, normal!!!
Parece que a humanidade é diferente em mim, sou tantos seres que não consigo me relacionar com outros, penso que se liga ao interesse em conhecer sempre um só de mim!!!
Culpa minha e da minha doideira dos encaixes!!!! Tenho que ser um lego? Posso realizar as práticas sociais conjuntas, coletivas e necessárias sem ser uma peça perfeita?
Tenho rebarbas, menos pela fabricação do que pelo uso...E como a maioria tenho normose todos os dias, por mais que eu negue!!!
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