sábado, 26 de fevereiro de 2011

A Fresta

Vivo numa fresta....
E é enorme aqui...
Não há muito conforto, mas há um esboço de igualdade e compreensão!
Pelo menos alguns e eu temos uma mania estranha de não esperar.
Recebemos o que nos é oferecido e, é sempre bom, é sempre uma possibilidade.
O trabalho é árduo, não devido às horas ou à retribuição, mas...
Porque se faz o que se acredita, e é duro acreditar!
O céu é sempre perfeito, mesmo quando denso e choroso, pois de alegria também se chora!
É tudo vivo, porque todo sangue passa numa só veia, a nossa, pulsa o outro em mim...
Em mim, há muitos outros...
Por isso, existe dor, cada outro é um e nenhum outro será o um!
Não há espelhos, a necessidade é ver o outro...
Belo...Percepção de elementos que agradam de forma singular aquele que a experimenta!
E tudo se experimenta...
Mas aqui não há julgamento... Avaliações consideradas de provas para a formação de uma decisão embasada!
Claro, cada um é outro, como provar o um?
O nome???
AH, da fresta, claro...
Eu chamo de realidade!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Leve eu

Leve, eu posso voar...
Leve, eu posso subir...
Leve, eu posso planar...
Leve posso ser brisa...
semente...
ser mente.

Leve, eu posso passar...
Leve, eu posso ocupar...
Leve, eu posso ser ar..
Leve posso ser respirada...
aspirada...
pirada.

Leve (eu)!!!
Sou, leve...