sábado, 26 de dezembro de 2009

Sala dos Espelhos: Blues, nudez, loucuras e história de amor pelo Rock

Última Sala dos espelhos do ano, ( lembrando todo sábado, das 18 às 20h www.universitariafm.ufu.br)!!!

Sala, sempre um aprendizado e não só sobre a música de qualidade... As filosofias se expandem, principalmente em dias como hoje, quando a reunião se estende para a casa dos companheiros de rádio e Rock'n roll.

Hoje o por que da presença dos rios, montanhas e colinas nos Blues...

Segundo Alvaro Júnior, é presença constante no blues a localidade que os escravos fugitivos deveriam percorrer para não serem encontrados, ou mesmo os locais onde tais fugitivos eram constantemente procurados...

Uma geografia da liberdade, com ritmo e forma...

Os pensamentos criam asas e o blues vira vestimenta e a vestimenta vira nudez...

Divaga-se sobre cabelos femininos e conclui uma das "sisters" da sala que estes são como roupas, servem para proteger, tampar ou evidenciar coisas e que os cabelos curtos são uma dupla nudez feminina, os ombros e a nuca seguem completamente desprotegidos, por isso, esses são para poucas!!!!

O vento, a luz e a brisa são capazes de dominar as partes desprotegidas e os olhares alcançam tais espaços sem obstáculos, algo como a liberdade...algo livre...algo mulher...forte, sensualmente e aparentemente desprotegida....aparentemente...

Algo liberdade meio blues, aparentemente desprotegida... que indica o caminho, mas que sem inteligência e sensibilidade não se alcança...algo como entrelinhas sugestivas de um lugar de paz, de realizações, de começo... de vida...

Algo como o amor pelo rock: meio rebeldia, meio musicalidade, meio tradição, meio liberdade, meio conhecimento, meio cultura, meio tesão...

Algo como orgasmo... lolitos: quantidade, fúria, peso, pegada; sirs: qualidade, carinho, compasso, medida... Tudo junto!

Completudes, caminhos, músicas, peles: histórias de amor pelo Rock'N Roll!!!!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Divagações longínquas das palavras ausentes: distância

A distância faz brotar e mostra coisas extremamente profundas das pessoas... e pra elas mesmas.
Algo que ocupe a ausência de olhos e o próprio se sentir observado.
É o oposto do ato do encontro quando a sensação é de conhecer e não conhecer simultaneamente, visto a dificuldade de sustentar o eu profundo para si e para o outro diante do que vai se alongando...
...Questiona-se: E se ocorresse de maneiras "normais"?...
O sonho é o viver profundo e intenso, é maravilhoso, pura poesia...eis que se debate na realidade...Disssstâaaaaaannnncciiiaaaaaaaa...
Tende-se a racionalizar deixando toda aquela primeira sensação em segundo plano, funcional para o eu profundo, mas desencaixado da realidade...
Distância lembra desconhecido e, diante do desconhecido, das possibilidades de fracasso, vitórias e incertezas, a desistência é a única certeza, começo , meio e fim conhecidos...
Finda o sonho, o encontro, as possibilidades e as possíveis e temidas "Coisas Ruins".
O eterno medo da humanidade a levando para seu "labirinto da solidão". E, por mais que se veja tudo isso, já se está dentro de labirintos, teimando em ficar acordado sem perceber que o sonho é a mais pura realidade e convencendo-se de que não é real, possível, eterno... talvez distante e...ainda sim... coletivo!