Aturdida, o barulho começa a penetrar a carne dura e fria...
Pouco a pouco se distinguem sons, ruídos, vozes, notas....
Percebe seus olhos e olfato tão embaralhados quanto os ouvidos e o cheiro de todos aqueles corpos
apodrecendo aos poucos passa a lhe nausear de uma forma insuportavelmente penetrante.
Ao não distinguir o odor de sua carne das demais putrefações da vida, a realidade se faz dura mesmo confusa e desesperada.
Foge desse destino mergulhando em outros corpos... copos... vazio.
Apenas barulho, nada que saia dessa decomposição é nítido por mais que se queira, mesmo o que se diz música, mesmo o que se diz ato, mesmo o que diz...
E se parte, e se faz em parte e parte!
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
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